A Medida da DOR

            Cientistas desenvolvem o primeiro método capaz de registrar as intensidade da sensação em cada indivíduo, o que permite aliviar de forma mais eficaz esse sofrimento. Uma das maiores dificuldades do tratamento da dor-aguda ou crônica – é saber o quanto dói. Por se tratar de uma sensação, portanto algo subjetivo, sempre foi um desafio para os profissionais de saúde aferir o grau de sofrimento do paciente. No máximo, o doente aponta sua intensidade em uma escala ou simplesmente diz ao enfermeiro, de um a dez, como está a sua dor.

            Cientistas de quatro universidades americanas, desenvolveram um método capaz de indicar quando uma pessoa está sentindo dor física e qual o patamar desse sofrimento, A técnica se baseia no que os pesquisadores batizaram de “assinatura neurológica da dor”. Trata-se de um padrão de reações cerebrais manifestadas como resposta a estímulos dolorosos e captados por exames de imagens aplicados em parte dos 114 voluntários que participaram da pesquisa.

            Os novos tratamentos

            Duas novas formas de tratar a dor foram anunciadas nas últimas semanas. A primeira consiste no uso de um cateter congelado introduzido em nervos danificados por doenças como a diabetes. A dor provocada pelas lesões é chamada de neuralgia. A passagem do cateter congela os nervos, interrompendo a transmissão dos sinais da sensação ao cérebro. A segunda novidade é a aplicação de células extraídas da medula óssea para tratar a dor gerada pela degeneração dos discos localizados entre as vértebras. Elas são injetadas nos locais das lesões.

            (Texto retirado da revista ISTO É, nº 2266, de 24 de abril de 2013)